Pastor Everaldo, presidente do PSC, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 28, no âmbito da Operação “Tris in Idem”, que também levou ao afastamento por 180 dias do governador Wilson Witzel (PSC) do cargo pelo STJ por suspeitas de desvios de verba da área da saúde.

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves, relator da Operação Placebo, decidiu afastar o governador em razão de supostos desvios da Saúde do Estado. “Os fatos não só são contemporâneos como estão ocorrendo e, revelando especial gravidade e reprovabilidade, a abalar severamente a ordem pública, o grupo criminoso agiu e continua agindo, desviando e lavando recursos em pleno pandemia da Covid-19, sacrificando a saúde e mesmo a vida de milhares de pessoas, em total desprezo com o senso mínimo de humanidade e dignidade, tornando inafastável a prisão preventiva como único remédio suficiente para fazer cessar a sangria dos cofres públicos, arrefecendo a orquestrada atuação da organização criminosa”, destacou o ministro do STJ na decisão.

Defesas

“A defesa do governador Wilson Witzel recebe com grande surpresa a decisão, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade. Os advogados aguardam o acesso ao conteúdo da decisão para tomar as medidas cabíveis”, afirma sua defesa em nota.

“O Pastor Everaldo sempre esteve à disposição de todas as autoridades e reitera sua confiança na Justiça”, diz nota de sua defesa.

O PSC se manifestou dizendo que o “ex-senador e ex-deputado Marcondes Gadelha, vice-presidente nacional do PSC, assume provisoriamente a presidência da legenda”.