O ministro da Cidadania, João Roma, reforçou durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, 9, que o governo estará atento à responsabilidade fiscal enquanto busca ampliar o programa Bolsa Família, rebatizado hoje de Auxílio Brasil. No Palácio da Alvorada, Roma destacou que o grande desafio do governo será conciliar o avanço do tíquete médio do programa com o quesito da responsabilidade fiscal, a fim de não gerar desequilíbrio nas finanças públicas.

Segundo relatou o ministro, o presidente Jair Bolsonaro quer ampliar ao máximo os benefícios sociais para a população e torná-los mais eficazes. Para isso, tem buscado “apertar o cinto” em outras áreas de gastos para que os programas de renda do governo possam receber mais recursos.

“Não há corte de outros programas. O que estamos buscando é justamente dar o incremento e melhorar o acesso dessas pessoas aos programas, de forma mais clara”, afirmou Roma, que citou, como exemplo, o acesso a programas de alimentos e de políticas para a primeira infância.

“Naturalmente, o presidente Jair Bolsonaro é um presidente que conversa com as pessoas e vai até onde está a pobreza no nosso Brasil. Ele quer ao máximo ampliar os benefícios para estas pessoas”, disse. Segundo Roma, o desejo do presidente é chegar ao valor de R$ 400.

Ainda que o valor médio do novo programa Auxílio Brasil não tenha sido definido, Roma destacou que o governo deve anunciar em setembro o benefício médio a ser pago, com a previsão de início do pagamento em novembro.