Numa resposta a críticas ao avanço do desmatamento na Amazônia, o secretário de Política Econômica do ministério da Economia, Adolfo Sachsida, garantiu nesta quinta-feira, 16, que a agenda econômica do Brasil é “fortemente embasada” na preservação ambiental.

“O meio ambiente é parte integrante da agenda econômica deste governo. Temos forte compromisso com a conservação do meio ambiente”, afirmou Sachsida ao participar de live do Brazil-Florida Business Council.

Para citar ações que comprovam essa preocupação, o secretário falou sobre vantagens, como maior oferta de crédito para custeio e taxas de juros mais baixas, conferidas a produtores com certificação ambiental e agricultura de baixo carbono nas condições de financiamento do Plano Safra.

Durante o evento, Sachsida voltou a destacar o compromisso do governo com as agendas de consolidação fiscal e pró-mercado, como concessões e privatizações. Essas agendas, segundo ele, serão retomadas após a pandemia.

“Em 2021, estaremos firmes e fortes na agenda de consolidação fiscal”, afirmou o secretário. Ele também voltou a fazer uma defesa da regra que estabelece um teto aos gastos públicos. Segundo Sachsida, a regra do teto, ao ancorar previsões da dívida pública, é um “grande pilar” da política fiscal do governo por permitir inflação e, consequentemente, juros mais baixos.

Ele afirmou que o ajuste fiscal do governo é “expansionista” ao abrir, com o enxugamento dos gastos públicos, espaço para investimentos privados.