Balanço divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde neste sábado, 11, mostra que São Paulo tem 366.890 casos da doença, sendo 7.780 registrados nas últimas 24 horas.

Ainda de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, dos 645 municípios paulistas, há registro de pelo menos uma pessoa infectada em 632 cidades. E em 410 municípios há registros de um ou mais óbitos.

Entre o total de casos diagnosticados, 211.777 pessoas estão recuperadas, sendo que 52.307 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI é 66,3% na Grande São Paulo e de 67,5% no Estado. Há 14.842 pacientes internados, sendo 8.884 em enfermaria e 5.958 em unidades de terapia intensiva.

Projeções feitas pelo Centro de Contingência contra a Covid-19, que é liderado pelo governo paulista, estimam que até o dia 15 de julho o Estado pode ter entre 18 mil e 23 mil mortes no total. E até 470 mil casos confirmados.

Nesta sexta-feira, o governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena no Estado até o dia 30 de julho, mas apenas quatro regiões permanecem na fase vermelha, que é a mais restritiva, em que só é permitido o funcionamento de serviços essenciais. São elas: Campinas, Franca, Ribeirão Preto e Araçatuba. As demais regiões entraram nas fases laranja ou permanecem na amarela, em que há permissão para reabertura, ainda que parcial, de comércios, shoppings, bares, restaurantes e academias.

Ao anunciar as medidas e uma maior flexibilização nas regiões, Doria disse que “depois de um longo período enfrentando o pico, estamos entrando em um platô” da evolução da doença. O platô ocorre quando, geralmente após um pico, os números de infectados se estabilizam e permanecem sem grandes variações por um período de tempo.