Após a criticada consulta pública sobre a exigência de receita médica para vacinação de crianças ter parado de funcionar menos de 24 horas após o lançamento, o Ministério da Saúde informou no período da tarde desta sexta-feira, 24, que migrou o formulário de questões do Microsoft Forms para a plataforma Gov.br do governo federal.

Na manhã desta sexta-feira, a consulta sobre a vacinação da covid-19 para crianças de 5 a 11 anos não aceitava mais contribuições. Diferentemente de outras ações do tipo, o formulário havia sido criado fora de uma plataforma federal e não exigia validação para as respostas, como informar um CPF ativo, por exemplo.

O usuário que tentava responder recebia ao fim a mensagem “O número máximo de pessoas já respondeu a este formulário”.

“O Ministério da Saúde informa que, devido ao grande interesse da população na consulta pública sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, foi necessária a migração para a plataforma Gov.br, que já possui a base do cadastro dos brasileiros”, publicou a pasta no Twitter. “As participações já registradas no sistema serão avaliadas e também serão objeto de análise pela área técnica. As contribuições podem ser feitas até 2 de janeiro por meio do link: https://gov.br/participamaisbrasil/opine”, completou o ministério.

Apesar da consulta pública, o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) garantiu nesta sexta-feira que nenhum Estado exigirá prescrição médica para a vacinação infantil contra a covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos de idade no dia 16 de dezembro, mas ainda não há data para o início da imunização desse grupo.