Mais de 60 mil espectadores são esperados para o 38º Campeonato Nacional de Conformação e Trabalho do Quarto de Milha. O evento, que acontece de 18 a 26 deste mês, em Avaré, no interior paulista, é o mais importante encontro de criadores de equinos dessa raça, no País. De acordo com a Associação Brasileira do Quarto de Milha, o campeonato deve movimentar R$ 7 milhões em negócios e distribuir cerca de R$ 1 milhão em prêmios. São esperados 2,2 mil animais que disputarão provas em 18 modalidades, entre elas balizas e tambores.

Crioulo nas rédeas

A raça crioulo se destacou na terceira fase do 8º Campeonato Paranaense de Rédeas, realizado em Campina Grande do Sul, nos dias 13 e 14 de junho. A disputa reuniu cavalos de diversas raças nas categorias aberta, amador e iniciante. Em todas elas, o crioulo esteve presente. Destaque para o conjunto Melodia do Recanto Crioulo e para a amazona Heloisa Schumaker, que ficou em primeiro lugar na categoria amador nível um.

Um páreo para o árabe

Com o patrocínio da Heritage Arabian Racing Club, entidade internacional com sede em Abu Dhabi, foi realizado, no início do mês passado, no Jockey Club de São Paulo, o páreo Filhos do Vento Sul, exclusivo para a raça árabe. Nove animais disputaram o primeiro lugar. O campeão foi o cavalo Mars Samuray Hec, montado pelo jóquei W. Blandi.

Mangalarga estreia no Rio

Pela primeira vez na história dos equinos mangalarga, no Brasil, a cidade do Rio de Janeiro foi sede de uma exposição nacional da raça. O evento, que reuniu cerca de 200 animais de todo o País, aconteceu na hípica do clube Marapendi, na Barra da Tijuca, entre os dias 11 e 14 do mês passado, foi promovido pela associação dos criadores de mangalarga. Nos julgamentos, os destaques foram o macho Veleiro do AEJ e a fêmea Atriz do AEJ, ambos de propriedade do criador paulista Almiro Esteves Junior.

Cânter

Desde 2014, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) promove oficinas de fotografia para ajudar os amantes da raça a capturar as melhores poses dos animais, durante as provas e julgamentos. Já ocorreram cinco encontros. O mais recente, entre os dias 12 e 14 de junho, em Caxias do Sul (RS). As aulas são ministradas pelo fotógrafo rural Felipe Ulbrich, há mais de oito anos no setor.

Como é o formato das oficinas?
As oficinas têm dois módulos, um para retratar as provas, como o Freio de Ouro, e outro dedicado à morfologia onde se ressalta a beleza do cavalo. Em cada módulo participam até dez pessoas.

Qual é a carga horária?
No total, são 18 horas. Em geral, as aulas começam na sexta-feira à noite e terminam no início da tarde do domingo.

Qual o grau de dificuldade das aulas?
Embora os alunos sejam iniciantes, na maioria das vezes eles são donos de equipamentos semiprofissionais. Assim, é mais fácil demonstrar as técnicas, como, por exemplo, a de não perder o momento do certo do clique.

Como nasceu a ideia desse curso?
Começou como um projeto pessoal, mas no ano passado a ABCCC abraçou a ideia e as oficinas tomaram corpo. Elas têm atraído muitas pessoas, de criadores da raça a aficionados por equinos.