A taxa média anual de informalidade no País foi de 38,7% da população ocupada em 2020, mas subia a quase 60% no Pará (59,6%), Maranhão (59,0%) e Amazonas (57,3%), apesar de toda a perda de ocupação durante a pandemia do novo coronavírus. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As menores taxas foram registradas em Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,6%).

No quarto trimestre de 2020, a taxa de informalidade nacional foi de 39,5%. As maiores ficaram com Maranhão (60,3%,) Pará (59,6%) e Piauí (59,1%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (27,8%), Distrito Federal (28,5%) e São Paulo (30,1%).

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são considerados os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, empregadores sem registro no CNPJ, trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.

O porcentual de pessoas trabalhando por conta própria no País no quarto trimestre de 2020 foi de 27,0%, mas essa proporção subia nas regiões Norte (32,3%) e Nordeste (31,0%). Os maiores porcentuais ocorreram no Amapá (36,7%), Maranhão (34,3%) e Amazonas (34,2%), e os menores, Distrito Federal (20,0%), São Paulo (23,2%), Alagoas (23,8%) e Mato Grosso do Sul (23,9%).

No quarto trimestre de 2020, 75,0% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, mas as regiões Nordeste (59,6%) e Norte (58,2%) apresentaram as menores taxas.

Entre as Unidades da Federação, os maiores porcentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (87,9%), Paraná (85,3%) e Rio Grande do Sul (83,9%), enquanto os menores foram registrados no Maranhão (48,5%), Pará (51,4%) e Piauí (52,0%).