Os juros futuros começaram esta sexta-feira (22) em alta, conforme era esperado após o anúncio da saída do secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e do secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt, juntamente com seus adjuntos, insatisfeitos com as manobras da ala política para driblar o teto de gastos com o Auxílio Brasil.

Nas máximas, as taxas chegaram a subir 51 pontos-base, no caso do DI para janeiro de 2023, que também reflete a percepção de que o Banco Central terá que ser mais agressivo com a política monetária.

Às 9h18 desta sexta, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 subia para 10,87% (máxima de 11%), de 10,49% no ajuste de quinta-feira. O DI para janeiro de 2025 ia para 11,85% (máxima de 11,94%), de 11,49%, e o para janeiro de 2027 subia para 12,13% (máxima de 12,22%), de 11,80% no ajuste da véspera.