O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, fez pronunciamento em cadeia nacional na noite desta quarta-feira, 9, para listar e defender ações do governo Bolsonaro na geração de emprego e renda. Lorenzoni é o terceiro ministro a usar o rádio e a TV em duas semanas para promover medidas da gestão federal – o primeiro foi o titular da Cidadania, João Roma; o segundo, Milton Ribeiro, que comanda a pasta da Educação. A série de pronunciamentos, incomum, chama atenção em ano eleitoral pelo caráter das falas, que buscam criar agendas positivas para o governo.

Lorenzoni comemorou o fato de o País ter gerado 2,7 milhões de empregos no ano passado. De acordo com ele, o número é fruto da gestão, como a Lei de Liberdade Econômica, aprovada em 2019; o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda (BEm), que permitiu preservar 11 milhões de empregos na pandemia; o Pronampe, linha de crédito para micro e pequenas empresas; e o auxílio emergencial.

Apesar da melhora da queda nas taxas de desemprego, o Brasil ainda tinha 12,4 milhões de pessoas em busca de vaga em novembro do ano passado, segundo dados divulgados em janeiro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A renda média real do trabalhador voltou a cair e ficou no menor patamar da série histórica, iniciada em 2012, com recuo para R$ 2.444 mensais, segundo o instituto.

O ministro também defendeu a condução do presidente Jair Bolsonaro na pandemia. “É a comprovação de que a decisão tomada pelo presidente da República em tratar com equilíbrio um dos piores momentos da história do mundo foi acertada. Cuidar da saúde dos brasileiros, e não faltaram recursos para isso, bem como cuidar dos empregos e da vida das pessoas, em especial aqueles que trabalham de dia para comer à noite”, afirmou.

Lorenzoni destacou, ainda, a Medida Provisória 1099, que cria o Serviço Civil Voluntário. Segundo ele, a ação vai permitir tirar parte dos mais de 40 milhões de pessoas na informalidade. O ministro falou também sobre a portaria que mudou as regras da prova de vida para aposentados e pensionistas do INSS, que deixa de ser presencial e passa a basear-se no cruzamento de outras bases de dados do governo.”Vamos facilitar a vida de aposentados e pensionistas”, garantiu.