A economia brasileira é grande demais para caber somente em um anuário. Por isso, a Editora Três, que publica há 11 anos o ranking AS MELHORES DA DINHEIRO – um guia com as 1000 maiores empresas do País, das quais são premiadas aquelas com as melhores práticas de gestão corporativa –, preparou mais uma ferramenta indispensável para os homens e mulheres de negócio. É o inédito ranking AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL, que o leitor da revista DINHEIRO RURAL recebe, agora, em primeira mão.

Este novo anuário pretende ser a principal referência para os líderes do agronegócio, um setor pujante da economia que deve movimentar mais de R$ 1 trilhão em 2013, segundo previsão da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).

Empreendedores, executivos, banqueiros, representantes de entidades setoriais e ONGs, formuladores de políticas públicas e todos os profissionais ligados direta ou indiretamente ao mundo agro poderão conferir, nas próximas páginas, o que há de melhor na gestão das empresas que produzem mais de 20% de toda a riqueza nacional. “O agronegócio está se modernizando cada vez mais no Brasil e faltava uma publicação que avaliasse as melhores práticas de gestão no campo. É o que trazemos agora aos nossos leitores”, diz Caco Alzugaray, presidente executivo da Editora Três.

Para selecionar as companhias e as cooperativas que mais se destacaram em suas áreas de atividade, a equipe da DINHEIRO RURAL criou uma metodologia inédita, em conjunto com os renomados consultores Miguel Ângelo Arab e José Luiz Tejon Megido e em parceria com o Instituto Universal de Marketing e Agribusiness (I-Uma) e o Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS). Foram avaliados seis aspectos da administração das companhias: gestão financeira, recursos humanos, qualidade, governança corporativa, responsabilidade socioambiental e gestão de cadeia do agronegócio. A seleção foi realizada somente entre as empresas que se inscreveram voluntariamente no site da revista e preencheram um questionário online (conheça os detalhes da metodologia na pág. 106). Aquelas com melhores resultados foram separadas em três categorias: empresas do agronegócio direto, que têm no campo sua atividade-fim; do agronegócio indireto, que têm outra atividade-fim, mas com forte ligação com insumos ou produtos oriundos das propriedades rurais; e cooperativas agrícolas, que dão oportunidade a pequenos e médios produtores de atuarem como se fossem grandes empresas, em função das sinergias. No primeiro caso, venceu a Cargill (leia mais na pág. 52). No segundo, a Ambev (pág. 58). No terceiro, a Comigo (pág. 64). “Os três grupos representam muito bem o agronegócio no Brasil. As vencedoras, além de ter bons índices de crescimento de receitas, margem operacional e rentabilidade, entre outros, exibem as melhores práticas corporativas com as partes relacionadas dentro e fora da empresa”, afirma Arab.

Dentre as inscritas, foram eleitas as melhores gestoras de cadeia do agronegócio. Um júri formado por conselheiros do CCAS, como Tejon Megido, José Otávio Menten e Coriolano Xavier, elegeu a Aurora como a grande campeã (leia mais na pág. 70). “Valorizamos os cases com evidências práticas de coordenação, gestão e visão sistêmica sustentável nas três fases do agronegócio: antes, dentro e depois das porteiras das fazendas”, afirma Tejon. Um conselho editorial avaliou os resultados das quatro campeãs e selecionou A Empresa do Ano no Agronegócio: a Cargill. Entenda por que na reportagem que começa na página 40.

O próximo passo foi eleger as melhores empresas de setores selecionados do agronegócio. Foram escolhidas 17 áreas e selecionadas as campeãs conforme o desempenho econômicofinanceiro, segundo os balanços compilados pela Boa Vista Serviços, pela Economática ou informados pelas próprias empresas. Acompanhe, a partir da pág. 128, os perfis das vencedoras Ambev, Arezzo, Bayer, Caramuru, Cia. Hering, Cosan, Duraflora, Eurofarma, Ihara, Josapar, Klabin, Laticínios Bela Vista, M.Dias Branco, Real Café, Stara, Tortuga e Usina Alto Alegre.

Apresentamos também o ranking das 500 Maiores Empresas do Agronegócio, classificadas por sua receita líquida em 2012, último ano disponível. Foram desconsiderados os supermercados com faturamento abaixo de R$ 500 milhões. No conjunto, as 500 maiores tiveram receitas líquidas de R$ 717 bilhões, com um crescimento de 18,4%, em média, uma taxa 20 vezes superior ao crescimento do PIB. No grupo das 100 maiores, que representam quase 85% do faturamento das 500, a taxa de crescimento foi de 16,9%. Sob qualquer ângulo, o agronegócio impõe respeito. Vêm das empresas listadas nesta edição a produção, a distribuição e a comercialização das safras recorde que fazem do Brasil um dos maiores celeiros do mundo, com uma produção prevista de 652 milhões de toneladas.

Para completar AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL, a revista elegeu os destaques da pecuária, homenageando os líderes de uma das áreas mais dinâmicas do campo, conforme a metodologia descrita na pág. 107. Boa leitura!