Brasília, 20 – O responsável pelo Comitê de Estimativa de Grãos e Commodities do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Michael Jewison, afirmou que a soja brasileira deve ganhar participação no mercado chinês com a guerra comercial entre o país asiático e os Estados Unidos. Já em relação ao milho, a Ucrânia deve preencher parte do espaço que deve ser deixado pelos norte-americanos.

“Nós temos uma ideia de fluxo e, falando qualitativamente, a participação dos EUA no mercado chinês deve cair com a atual política comercial, durante a safra 2018/19”, afirmou Jewison a jornalista, durante o Diálogo Conab-USDA, realizado nesta segunda-feira em Brasília. No evento, Conab divulga um panorama sobre as tendências de mercado para as commodities de soja, milho e arroz.

No começo de julho, a China impôs uma tarifa de 25% sobre importação de soja dos EUA, em retaliação a sobretaxas norte-americanas a produtos chineses.

Com isso, a China redirecionou suas compras para outros países, como o Brasil. O país asiático é o maior comprador da oleaginosa norte-americana.