A redução de 3,71% no preço da gasolina nas refinarias anunciada há uma semana pela Petrobras não teve qualquer efeito nas bombas do País. Em março, pelo 10º mês seguido, o preço médio do combustível registrou variação positiva, com alta de 10,94%. Com isso, o litro foi vendido, em média, a R$ 5,727. As informações constam em levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 31 de março com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que as maiores altas foram registradas em Sergipe (13,09%) e Goiás (13%). Já as menores variações foram registradas no Ceará (7,34%) e no Amapá (7,71%).

As capitais do Rio de Janeiro (R$ 6,099) e do Acre (R$ 6,091) foram as que apresentaram maiores preços médios em março. Já João Pessoa (R$ 5,215) e Curitiba (R$ 5,282) registraram os menores valores.

No caso do etanol, Rio de Janeiro (R$ 5,199) e Rio Grande do Sul (R$ 5,168) registraram os maiores preços médios em março. Conforme o levantamento, em nenhum Estado compensa abastecer o veículo com etanol. A opção só é vantajosa quando o litro do derivado da cana-de-açúcar custar 70% (ou menos) do que o litro da gasolina.